Síncope (desmaio)
Define-se síncope como uma perda transitória da consciência devido à breve diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, caracterizada por: início súbito, perda do tônus postural (da capacidade de ficar em pé), curta duração, com recuperação completa e espontânea. 30 - 50% dos indivíduos já experimentaram algum episódio de síncope durante a vida. Após um episódio sincopal, a chance de recorrência é alta, estimada em 30%. A síncope não é uma doença, é um sintoma.
De um modo geral, costumam ser de
curta duração e bom prognóstico, embora em pequeno número de pacientes possa indicar uma doença potencialmente letal se não for diagnosticada.
Causas:
- Doenças
cardiovasculares: arritmias, distúrbios hemodinâmicos, paradas
cardiorrespiratórias.
- Distúrbios
metabólicos: hipoglicemia (falta de açúcar no sangue causada por jejum
prolongado ou diabetes descompensado), anemia intensa, hemorragias,
desidratação.
- Uso
de medicações: diversos medicamentos, entre eles os diuréticos, podem provocar
desmaios, quando usados em doses mais altas.
- Hipotensão
ortostática: a queda brusca da pressão arterial provocada pela mudança
repentina de posição (a pessoa estava sentada ou deitada e fica em pé de repente).
- Outras
causas: cansaço extremo, emoções súbita, nervosismo intenso, dores fortes e
permanência prolongada em lugares fechados e quentes.
Tratamento
Toda a pessoa que sofreu um
desmaio, por mais rápido e aparentemente inofensivo que seja, deve ser levada a
um serviço de saúde para avaliação o mais depressa possível.